Crônica

A ideia de trabalhar como empresa no mercado da Bahia começou um ano após minha graduação em Jornalismo, em 1998 (Não. Na verdade, foi em 1999. É que por causa das três greves que enfrentei na UFBA, os graduandos de 98.2 acabaram saindo de fato da faculdade em abril de 1999!).

Bem, o importante é que conheci Helga Vieira, a jornalista que dividiu comigo este sonho três anos antes, quando, juntas, dividimos um estágio na então Rádio Cidade (atual Metrópole) e convivemos com as agruras, ousadias e peripécias de Mário Kertész – à época, ainda mantinha alguma programação musical na emissora. Mas, sem dúvida, inovava na frequência FM, com três edições de jornais diários de 1h aproximadamente, contendo entrevistas e boletins informativos. Foi lá que aprendi o que era jornalismo, ao lado de Pedro Carvalho e Norma Rangel. Eles me ensinaram o que é notícia, me deram a oportunidade de aprimorar meu texto e me mostraram que a insistência, a persistência e a ‘cara de pau’ são ingredientes indissociáveis no jornalismo.

Vieira (como carinhosamente ainda a chamo) tinha um irmão dono de uma agência de publicidade (a Tamta- Tudo ao Mesmo Tempo Agora), que foi quem nos passou a primeira tarefa de assessoria de imprensa – cliente que, diga-se de passagem – até hoje integra a cartela da Cannal.

Eles não faziam assessoria de imprensa e nós, tanto eu quanto Helga, trabalhávamos somente com isto, em empresas diferentes. O trabalho nos juntou. E foram aparecendo outros jobs. Ao me desligar de um emprego numa empresa de assessoria, dois meses depois, um ex-cliente desta mesma empresa me ligou, fazendo a proposta de trabalharmos com ele. Foram dez anos de atuação. Era um restaurante, que depois abriu um bar com programação musical diária e por fim uma casa de show, cujos trabalhos de divulgação você pode conferir aqui.

Eu e Vieira percebemos que não dava para ficar mais atuando como profissionais autônomas, pois os clientes exigiam mais. A coisa foi acontecendo naturalmente, só tínhamos a vontade, sem sabermos direito para onde íamos, apenas gostávamos de ver nos resultados dos nossos esforços e o cliente satisfeito. Então, com a ajuda do outro sócio da Tamta, que entendia de numerologia e astrologia, essas coisas, definimos o nome Canal; então, ele acrescentou outro “n” dizendo que ‘ia dar sorte’. Bem, não sou muito destas ‘crendices’, acredito na fé encarnada, na oração, na Eucaristia, e, sobretudo, nos esforços que fazemos para conseguirmos caminhar! Mas, resolvemos acatar a sugestão (por que não?).

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